À noite, quando sairmos sozinhos
Ninguém nos há-de encontrar só a noite
E nós dois.
Sozinhos, seguiremos os caminhos que a
Vida nos há-de dar p´ró nosso amor
Depois,
Silêncio, hão-de as aves mendigar hão-de
As plantas suplicar, p´ra escutar
Nossos segredos.
O mundo fica mais belo e melhor ao
Sentir do nosso amor a carícia dos
Teus dedos.
Deixa, sonhar
E criar a magia
Deixa-me inventar o dia
Em que a vibrar eu sinta a alegria
Desta
Fantasia.
À noite, quando saírmos sozinhos
Há perfume pelo ar incensando o amor
As estrelas vão ter mais luz ser mais
Belas e até as plantas singelas tomarão
Nova cor.
As aves hão-de acordar nos seus ninhos
P´ra espreitar o carinho
Que de mim hás-de sentir
A graça
Como bênção que esvoaça
Passará por sobre nós
E deixará a sós.
Deixa, sonhar
E criar a magia
Deixa-me inventar o dia
Em que a vibrar eu sinta a alegria
Desta
Fantasia.
Sebastião Leiria